Momento de transição da física para a jurídica
Antes de mais nada, convém esclarecer que, entre pessoa física (PF) e pessoa jurídica (PJ), não há uma alternativa que seja mais interessante para todos. Algumas particularidades de cada profissional precisam ser analisadas para determinar a melhor opção.
Defendo a ideia de que todos devem começar como PF, como é o que normalmente acontece, e fazer uma análise periódica para determinar o momento de fazer a transição para PJ.
Este “momento”, na realidade, é um nível de faturamento. Mas não se iluda com a ideia de haver um valor de faturamento genérico, válido para todos, em que a PJ se torne mais interessante que a PF.
O nível de faturamento que justifica a transição para PJ depende da situação específica de cada um. Cada um tem suas particularidades no Imposto de Renda, um perfil próprio de gastos, diferentes valores de recebimentos etc.
Você tem outras fontes de renda além do consultório? Quanto você gasta com itens para o exercício da sua profissão? O faturamento da clínica é uniforme ao longo do ano? Tudo isto influi.
Para complicar ainda mais, essas características também variam com o tempo e, se tudo correr bem e você aumentar seu faturamento, por exemplo, seus cálculos de hoje provavelmente não valerão daqui a seis meses ou um ano!