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PESSOA FÍSICA OU PESSOA JURÍDICA? SAIBA QUAL É MELHOR PARA VOCÊ

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O coronavírus pegou você de surpresa? OK. Você e todo mundo!

O coronavírus pegou você despreparado? Aí já é outra conversa...

 

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Por: Gilson Bretas - Consultor da Agrega

Publicado em: 10 de abril de 2020

Atualizado em: 10 de abril de 2020

 

 

No final da década de 80, gerenciei uma operação de prestação de serviço para uma grande multinacional de informática.

 

O gestor da multinacional responsável pela interface com a minha empresa tinha uma frase feita que repetia sempre que acontecia algo que prejudicava nosso serviço: “Imprevistos não existem. Você é que não previu””.

 

Como doía ouvir! Mas ficou marcado e, desde então, passei a ir mais longe ao analisar os riscos de qualquer projeto.

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Agora, com o coronavírus, este conceito voltou à minha cabeça. Como seria possível alguém prever o coronavírus até poucos meses atrás?

 

Foi aí que percebi que, do ponto de vista da gestão financeira, não há necessidade de prever o coronavírus em si. Basta prever a possibilidade de ocorrer algo que impeça o funcionamento da clínica, do consultório ou do seu negócio, qualquer que seja ele.

 

E fiquei feliz ao perceber que, dessa forma não específica, já trabalho com essa ideia nas minhas consultorias.

Quando oriento sobre o uso do fluxo de caixa, sempre cito sua utilização na definição da política de saldo de caixa. Quanto se deve deixar de recursos na empresa? Oriento gestores a decidirem o nível de caixa com que pretendem trabalhar, mencionando, inclusive, que considerem a possibilidade de suspensão do faturamento por um tempo.

 

Como impedimento para o funcionamento uso os exemplos de uma doença de quem atende e até o extremo de um incêndio que destrua o imóvel. Confesso que nunca falei em uma pandemia...

 

Hoje temos clínicas com as portas fechadas e sem faturar. Se seus gestores decidiram trabalhar com um nível de caixa capaz de sustentar a estrutura por um período, a clínica sobreviverá este período sem maiores problemas, exceto a perda da reserva.

 

Ninguém quer perder recursos. Mas a inadimplência é pior, até porque há penalidades como multas e juros.

 

Claro que o valor para sustentar um estabelecimento fechado é menor que o normal. Há redução, no mínimo, das despesas de consumo e manutenção. Portanto, a reserva para manter os pagamentos em dia por um mês não chega a ser o valor das despesas de um mês de funcionamento.

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Vale a pena fazer o exercício de cálculo das despesas previstas em caso de interrupção das atividades, mesmo ignorando algumas outras eventuais possibilidades de redução dos custos como, por exemplo, a negociação do aluguel, que vem acontecendo em muitos casos.

 

Não sei quanto tempo essa pandemia vai obrigar a manter fechada esta ou aquela clínica. Mas os gestores que decidiram se precaver seguramente estão mais tranquilos em seus isolamentos.

 

 

 

 

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